Panorâmica da Ilha, recurso estético bem explorado no filme
"Flashback", um dos recursos narrativos utilizados por Scorsese no filme
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Banda de Forró "Estilizado": Encarte de CD
Kathryn Bigelow recebendo sua estatueta dourada
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Daniel Hetzel
E para marcar a passagem pelas capitais onde se apresenta, a Companhia João Perene realiza oficinas de dança com os bailarinos da cidade, fortalecendo o intercâmbio cultural entre os estados. Aqui em Natal, as oficinas acontecem dias 08 e 09, das 10h às 12h, na Escola Municipal de Ballet Professor Roosevelt Pimenta. Após as apresentações na capital potiguar, "Desejo Fatiado" segue em turnê pelas demais capitais brasileiras.
Informações: Cris Simon 8868 7137
Crise nas Múltiplas terras: A liga da justiça (terra-1) e a sociedade da justiça (terra-2) se juntam para lutar contra uma ameaça. É a partir dessa história que as viagens entre as dimensões tornam-se mais constantes e a cooperação entre as duas equipes também. Outras terras são descobertas depois, como a terra-x e a terra primordial (que seria a nossa).
Crise nas infinitas terras: Essa foi a saga mais famosa. Publicada em 1986, essa série juntou todas as terra para lutarem contra o anti-monitor, que com sua energia vinda do universo negativo, queria destruir o universo e recriá-lo ao seu modo. Todas as terras foram destruídas e, depois do novo “BigBang”, só sobrou uma terra, que se tornaria uma amálgama de quase todas as terras extintas. Porém, algumas foram totalmente destruídas, como a Terra 4, Terra S, a Terra X e a Terra Primordial. Alguns personagens que pertenciam a estas terras e lutaram na batalha final ficaram presos em um micro-verso criado por Alexsander Luthor, um Luthor de boa índole oriundo da terra-03. É nessa saga que o flash Barry Allen morre e a Supergirl original também.
Confuso? Garanto que não é só você! Com o final dessa série e o começo da série 52, todos imaginavam que “Crise Final” viria para consertar toda essa bagunça, e nos deixar um universo limpo, sem 52 terras. Pois é, nada disso aconteceu! Foi uma série voltada para a briga entre os Novos deuses (Nova Gênese) e Darkside (Apokolips), no qual este queria o segredo da equação da anti-vida para refazer o universo a sua imagem.
Tirando os fatos que todos os deuses foram mortos, a terra foi tomada por Darkside e muitos morreram, a série tinha até uma boa intenção, mas não para ser o capitulo final das Crises. Para piorar, a série não teve um bom roteiro, os desenhos mudavam de uma edição para a outra, a conexão entre as revistas mensais e a série foi muito mau feita, dentre outros erros.
O grande erro dessa série foi certamente o enredo. Uma edição parecia não ter qualquer conexão com a seguinte, pareciam ser séries distintas. Se o leitor lesse uma edição das revistas mensais, os heróis se encontravam em situações que não tinham nenhuma ligação com o grande evento. Chegando no final da trama, Batman aparentemente morre com um ataque de Darkside, e Superman o derrota usando um som que funciona como contra harmônica, quebrando os efeitos da equação da anti-vida, criado pela máquina dos milagres de Brainiac 5. Ânh??? Pois é, mas ainda tem mais: os monitores são como vampiros cósmicos... Se não tinha como piorar, eles conseguiram!
Definitivamente, foi uma série que não precisava ter sido escrita, muito menos imaginada por Grant Morrison. Um cara como ele, que já escreveu coisa muito boa como X-men, "Grandes Astros Superman", "Batman RIP" e etc, vem e faz um absurdo sem pé nem cabeça como esse. As crises não mereciam algo desse tipo como o seu capítulo final...
Pelo menos, parece que a DC aprendeu com o erro, e a nova saga "Blackest Night" está indo muito bem!
Para entender a obra, se faz necessário conhecer e entender o criador. O trabalho de Hughes, tanto como diretor quanto como roteirista e produtor, foi extensamente copiada, mas sua assinatura cinematográfica é facilmente perceptível em suas obras. Especialista em comédias teen, subgênero muitas vezes rotulado como “besteirol americano”, Hughes soube explorar como ninguém este nicho, utilizando-se de uma arma básica da sétima arte, mas costumeiramente esquecida pela grande maioria dos seus colegas de trabalho: Um bom roteiro. Roteirista de todos os seus filmes, Hughes sabia que para se fazer uma boa comédia, era importante trabalhar temas originais, principalmente em se tratando de filmes para um público jovem. E nem o maior crítico de seu legado ousaria criticá-lo por falta de originalidade. Mulher nota 1000 é um ótimo exemplo disso.
Apesar da trama central do filme ser a clássica situação de dois nerds fracassados com problemas amorosos e de convívio social e auto-afirmação, a forma que eles tentam solucionar o problema é, no mínimo, inusitada: Criam sua mulher ideal no computador de casa, após uma tempestade à La Frankenstein, uma bela fusão que homenageia a ciência de outrora e a ciência que estava por vir. A partir daí, seguimos as desventuras dos dois jovens atrapalhados, Wyatt e Gary (este último interpretado por Anthony Michael Hall, astro de outros filmes famosos de Hughes) ao lado da belíssima mulher nota 1000 do título, interpretada por Kelly LeBrock, uma modelo de sucesso na vida real que havia se tornado muito conhecida após sua participação no filme A dama de vermelho, com Gene Wilder.
Os detalhes do filme é que o tornam irresistível, mesmo após tantos anos: a cena no bar de blues; o hilário irmão mais velho de Wyatt, interpretado por Bill Paxton antes da fama; o casal de velhinhos tornados em estátuas sorridentes e presos dentro do armário; o papel do clássico brutamontes interpretado por um Robert Downey Jr. muito antes da fama; os vários truques de mágica da “bruxa” nota 1000, e tantas outras situações divertidíssimas que levam este eterno clássico dos anos 80 a ter um local perene em nossa memória.
Nota: 8,0
Daniel Hetzel
Curiosidades: O filme deu origem a uma série de televisão, que foi ao ar entre 1994 e 1997.
Uma característica dos filmes de John Hughes é a apresentação de cenas extras, após os créditos finais. Curiosamente, o filme mulher nota 1000 não possui cenas adicionais, apesar de criarmos tal expectativa, para saber que fim levaram os avós de Wyatt, que foram petrificados e aprisionados dentro do armário...
Outros filmes de John Hughes como Diretor:
Gatinhas e Gatões; Clube dos cinco; Curtindo a vida adoidado; Antes só que mal-acompanhado; Ela vai ter um bebê; Quem vê cara não vê coração; A malandrinha
Outros filmes de John Hughes como Roteirista:
A Garota de Rosa Shocking; Férias Frustradas 1 e 2; Esqueceram de Mim 1 e 2; Beethoven 1 e 2; Denis, o pimentinha; 101 dálmatas